A mobilidade é um dos pilares da funcionalidade humana e, ao mesmo tempo, uma das primeiras capacidades a serem comprometidas em nossos alunos. Seja por sedentarismo, sobrecarga mecânica, envelhecimento ou processos clínicos específicos, a perda de mobilidade impacta diretamente na autonomia, na postura e até na capacidade de executar atividades simples do dia a dia. Como profissionais de fisioterapia e educação física que utilizam o Pilates, sabemos que não se trata apenas de “alongar”, mas de devolver fluidez e eficiência ao movimento.
No ambiente clínico ou de estúdio, é comum recebermos alunos com perfis distintos, mas com a mesma queixa: rigidez. O paciente pós-cirúrgico que perdeu amplitude em uma articulação, o idoso que sente dificuldade até para calçar os sapatos, o atleta com encurtamentos que limitam seu desempenho ou mesmo o aluno sedentário que apresenta dor lombar pela falta de mobilidade de quadril e coluna. Cada um desses casos exige uma condução diferente, mas todos podem ser beneficiados pelo trabalho bem estruturado com Pilates.
O grande diferencial do método está na possibilidade de integrar mobilidade e estabilidade dentro do mesmo exercício. Ao mesmo tempo em que trabalhamos a amplitude articular, estimulamos o controle motor e a força em faixas seguras, evitando movimentos compensatórios. Um aluno com limitação de ombro, por exemplo, pode iniciar exercícios em amplitudes reduzidas, com auxílio de molas e ajustes de posição, evoluindo progressivamente para movimentos mais amplos sem dor.
Outro ponto fundamental é que o trabalho de mobilidade no Pilates não pode ser visto como algo isolado. Não basta propor alongamentos passivos ou movimentos repetidos sem critério. A progressão deve ser baseada em objetivos funcionais, respeitando as limitações e necessidades do aluno. Em muitos casos, trabalhar a mobilidade de segmentos adjacentes já gera melhora significativa da função. O aluno com rigidez de quadril, por exemplo, pode se beneficiar de exercícios que integrem coluna lombar, pélvis e membros inferiores em um padrão global de movimento.
Vale destacar também o aspecto preventivo. Muitos alunos chegam ao estúdio sem dor, mas com padrões de movimento restritos que, em longo prazo, podem predispor a lesões. Identificar essas limitações e atuar antes que o problema se instale é uma das maiores forças do Pilates dentro da fisioterapia preventiva e da educação física de qualidade.
Como profissionais, nossa missão é enxergar além da queixa imediata e planejar aulas que devolvam ao aluno não apenas a mobilidade articular, mas a liberdade para se mover com confiança. Isso exige repertório, critério clínico e estratégias bem estruturadas para diferentes perfis de atendimento.
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