Há muitas técnicas de trabalho corporal, como o RPG e o Pilates que ocupam um espaço de destaque e de modismo, onde quase que por algum tipo status as pessoas procuram tal trabalho.
Mas, seja por moda ou necessidade, é inegável o sucesso e os resultados que alcançamos com estas duas técnicas, que são extremamente eficazes, pois atuam de forma muito completa na globalidade e individualidade. Porém existem diferenças marcantes entre as duas técnicas e que em meu ponto de vista realmente fazem a diferença ao optarmos por esta ou aquela técnica.
Com o Pilates, um ótimo trabalho de flexibilidade, concentração, respiração e controle de todo o seu sistema, chamando de sistema o corpo e a mente que te equilibra e a respiração. Um intenso trabalho do centro do corpo, core, com resultados incríveis no campo estético com um bom abdominal e consequente melhora da postura inteira da cabeça aos pés, desde que se chame atenção para o correto posicionamento do corpo na hora da execução dos exercícios seja com aparelhos, elásticos ou mesmo no solo, e se associe a respiração.
Podemos conseguir o alívio de dores, pois quando se tem uma prática constante de exercícios bem executados, induzimos o corpo a se posicionar melhor e o limiar de dor do indivíduo é modificado, ou seja, sua tolerância a estímulos dolorosos é maior.
Com R.P.G., é possível realiza-se um trabalho intenso nos alongamentos, ou seja, melhoramos também a flexibilidade; o alinhamento da postura é buscado durante todo o atendimento, rompendo padrões errados da postura do indivíduo, e condicionando um novo modo de posicionar seu eixo. O paciente vai aprender, entender e fazer com seu corpo todas as correções necessárias; podemos interferir em sua auto-imagem, seu esquema corporal.
Como não existe padrão de posições, patologias, não existe padrão de tratamento. É preciso uma boa avaliação e trabalho individual, com cada paciente para assim conseguirmos de forma eficaz na postura do indivíduo, que pode ser abordado, com cuidado, mesmo em crises dolorosas. Me parece a melhor maneira de realmente abrir os espaços entre as vértebras e ter ótimos resultados em diversas patologias álgicas (com dores ).
Em minha rotina do consultório, avalio o paciente e daí encaminho para a atividade que julgar mais adequada. E em muitos casos, associo as duas técnicas da seguinte forma: inicio com R.P.G. para que o paciente aprenda a se posicionar, se corrigir e a respirar, com sua consciência corporal já melhorada, passamos ao pilates e o trabalho se sustenta nas questões que o paciente já domina.
Em resumo, são técnicas excelentes, com objetivos em comum, mas diferenças marcantes quanto ao momento de se eleger uma ou outra e modo de execução completamente distinto.
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